Direto dos anos 80! É... impressionante como a década continua repercutindo até hoje. E depois do retorno dos LPs (os famigerados vinis), agora chegou a vez das fitas cassete. Sim, ele começaram a reaparecer mundo afora para alegria de fãs nostálgicos e colecionadores.
E dependendo de onde elas forem reaparecendo ao redor do mundo serão exatamente isso: um objeto da nostalgia, tendo em vista a dificuldade para encontrar toca-fitas que as reproduzam.
Eu não sou um expert no formato. Na verdade eu preferia os LPs. Mas como esquecer da relação de amor e ódio envolvendo elas? Amor por lembrar das inúmeras playlists que fiz ao longo da adolescência, gravando canções nas rádios fluminense, cidade e transamérica (eu ficava puto quando a voz do radialista entrava no meio ou quase no fim da música!) e ódio toda vez que a fita desenrolava e você tinha que usar uma caneta para enrolá-la de novo.
Quem viveu sob a era do CD, do DVD, do streaming, certamente não entende o que foi esse período. E o porquê lembramos dessa época com tanto carinho e saudade. A volta das fitas é como uma espécie de regresso de uma época bem menos sofrida e preocupada que a atual.
Eu possuía três específicas que eu não emprestava pra absolutamente ninguém: uma do Phil Collins - Serious Hits live (que eu ouço volta e meia, agora na versão deezer ou spotify), um show do Queen gravado direto da rádio 89 e o álbum Vivid, do Living Colour (que eu tenho até hoje, embora nunca mais tenha ouvido depois que o meu walkman deu tilt de vez).
Espero sinceramente que voltem a fabricar também os reprodutores. A geração nostálgica (e também a atual) merecem conhecer ou reviver essa experiência.
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