Leminski
35 anos sem o poeta Paulo Leminski (ou, como diria o escritor Toninho Vaz, na biografia escrita sobre ele, o bandido que sabia latim). E a poesia - bem como a literatura brasileira em geral - nunca mais teve um autor como ele.
Leminski manipulava a linguagem como pouquíssimos. E nem por isso foi sinônimo de demérito em sua obra. Em seus versos cabiam tudo: trocadilhos, palavrões, linguagem coloquial, humor até dizer chega e, claro, experimentalismos os mais diversos. Recomendo aos leitores de primeira viagem, Catatau. Aposto que terminarão a leitura transformados.
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Nara Leão
E já que mencionei as três décadas e meia, é preciso lembrar também da cantora Nara Leão, a musa da bossa nova, que também nos deixou faz o mesmo tempo.
Pensar que Nara era somente o clássico "baquinho e violão" apenas é um insulto. Principalmente depois que você fica sabendo da existência do show Opinião, ao lado de Zé Kéti e João do Vale (que também eternizou a baiana Maria Bethânia, que a substituiu) e de ouví-la cantando "Lindonéia" no álbum Panis et circensis ou ao lado de Chico Buarque em "João e Maria". Ela foi símbolo de uma época que não volta mais.
E se você, pobre mortal, não conhece ao menos isso, melhor eu parar por aqui e mandar você se inteirar a respeito...
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O álbum novo do Bon Jovi
E ouvi no you tube Forever, último disco do Bon Jovi, em meio aos comentários sobre os problemas na voz do vocalista e a incerteza sobre o futuro da banda. E não bastasse isso, o álbum tem todo um clima nostálgico, bem a cara do que a banda fazia quando no auge.
Se será o fim da jornada para o grupo eu não sei, mas que tem todo um sentimento de "está chegando a hora de desplugar os instrumentos" no tom das faixas, ah isso tem!
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