Enfim Madonna se recupera do problema de saúde e inicia a tão aguardada Celebration Tour. Os fãs, certamente, não aguentavam mais de tanta angústia. Queriam ver a diva celebrando tudo!
Não à toa compareceram fantasiados, reverenciando a eterna rainha do pop. Ela certamente gostou. Mais: exibiu no palco imagens de sua própria história, o passado glorioso, a infância, a juventude. Em alguns momentos gravações épicas substituíram até mesmo a banda.
Madonna tem muio a cantar. Imagino a dificuldade de montar o set list. Eu, como fã assíduo, se lá estivesse na estreia, me sentiria enganado se ela não oferecesse ao público canções indispensáveis (para mim, pelo menos) como "Vogue", "Express yourself", "Frozen", "Material girl", "La isla bonita" e "Music". E isso para falar no básico.
No quesito figurino ela optou por um futurismo sensual (claro, recatada é que não seria!). Já quando o assunto é polêmica e engajamento, a diva lembrou da guerra entre Israel e Hamas e não deixou de lembrar das vítimas da AIDS, uma causa que acompanha a cantora e popstar há décadas.
De notícia chata, só uma: o Brasil escanteado na turnê. Novidade nisso? Zero. Beyoncé também não trouxe sua Renassaince tour e o público soltou cobras e lagartos nas redes sociais. Mas show business x Brasil é sempre uma batalha inglória. Que o diga o Rock in Rio, sempre trazendo as mesmas atrações para o mesmo público.
Fico me perguntando se ao longo da turnê ela trará pérolas da carreira, como por exemplo as canções que fiz para trilhas de cinema (como Dick Tracy e Evita) e B sides para agradar aos mais fanáticos...
Como disse (com outras palavras) no terceiro parágrafo: o repertório de Madonna é vasto e abrange muitas nuances e provocações. Quem sabe um gostinho de Na cama com Madonna também... O público certamente iria ao delírio.
No mais, só me resta aguardar que o show vaze no you tube. Sim, porque esperar um serviço de streaming lançá-lo oficialmente vai demorar muito e eu ando sem paciência em 2023.
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