sábado, 4 de março de 2023

O eterno galinho


Ontem Zico, ídolo-mor do Flamengo, completou 70 anos. E até hoje eu ainda me pergunto o que foi que aconteceu com o futebol brasileiro. Tanta coisa (no mau sentido) aconteceu desde que ele parou de jogar profissionalmente.

É... O galinho de Quintino ainda faz falta nas quatro linhas. E o Brasil, futebolisticamente, piorou - e muito!

Não se veem mais tantos batedores de falta como ele. O esporte meio que perdeu sua elegância depois que ele abandonou as chuteiras.

Fernando Calazans dizia quando os detratores de Zico o acusavam de ele não ter ganho a copa do mundo: "quem perdeu foi a copa". E está coberto de razão até hoje.

Ele é, com folga, nosso maior nome no esporte mais popular do país depois de Pelé (que já nos deixou). E quem lembra de seus gols, seus dribles, sua técnica, sua participação na Espanha em 1982 (a maior seleção que eu vi jogar até hoje), a maneira como levou o futebol para o Japão, não esquece.

Zico virou história em quadrinhos, filme, até enredo de escola de samba pela Imperatriz Leopoldinense. Um fenômeno.

E o futebol brasileiro nunca precisou tanto de alguém como ele. A CBF e as campanhas pífias nos últimos mundiais que o digam!

Vida longa, Zico. Você merece. 


Sem comentários:

Enviar um comentário