Ontem Zico, ídolo-mor do Flamengo, completou 70 anos. E até hoje eu ainda me pergunto o que foi que aconteceu com o futebol brasileiro. Tanta coisa (no mau sentido) aconteceu desde que ele parou de jogar profissionalmente.
É... O galinho de Quintino ainda faz falta nas quatro linhas. E o Brasil, futebolisticamente, piorou - e muito!
Não se veem mais tantos batedores de falta como ele. O esporte meio que perdeu sua elegância depois que ele abandonou as chuteiras.
Fernando Calazans dizia quando os detratores de Zico o acusavam de ele não ter ganho a copa do mundo: "quem perdeu foi a copa". E está coberto de razão até hoje.
Ele é, com folga, nosso maior nome no esporte mais popular do país depois de Pelé (que já nos deixou). E quem lembra de seus gols, seus dribles, sua técnica, sua participação na Espanha em 1982 (a maior seleção que eu vi jogar até hoje), a maneira como levou o futebol para o Japão, não esquece.
Zico virou história em quadrinhos, filme, até enredo de escola de samba pela Imperatriz Leopoldinense. Um fenômeno.
E o futebol brasileiro nunca precisou tanto de alguém como ele. A CBF e as campanhas pífias nos últimos mundiais que o digam!
Vida longa, Zico. Você merece.
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