sexta-feira, 20 de junho de 2025

Tubarão, 50 anos, quem diria...


Leio rapidamente em sites sobre cinema que o clássico Tubarão, longa de Steven Spielberg, completou 50 anos de existência. Quem diria... Já escrevi sobre o filme aqui neste blog por conta de outra data comemorativa da produção, mas acabei - mais uma vez - reassistindo essa pérola e decidi fazer uns pequenos comentários acerca dele. De novo.

Considerado pelos norte-americanos como o "pai dos blockbusters", o filme sobre o cachalote assassino que assombra os banhistas da cidade de Amity é realmente um marco da história de hollywood. Numa época em que a própria população sequer cogitava sair de casa para ir ao cinema no período do verão, Tubarão rompeu barreiras e, mais do que isso, ditou uma cultura que é seguida até hoje pela indústria cultural made in USA.

Acompanhamos o trio de caçadores composto por Roy Scheider, Robert Shaw e Richard Dreyfuss à caça da vil criatura e tudo aquilo ainda parece tão atual... Nem parece que aquilo tudo foi produzido nos anos 1970!

São muitas as histórias loucas sobre a produção do filme, principalmente as que envolvem o tubarão mecânico usado nas filmagens (e que não queria ficar submerso na água de jeito nenhum). Dizem até que o diretor deu ao bicho o nome do seu advogado, de tanta raiva que tomou dele por deixá-lo sempre na mão nas cenas de ação.

Por mais que o gênero que ele se tornou (hoje em dia nos referimos a esses filmes como um verbete próprio na história do cinema) já tenha me feito assistir inúmeros projetos, nenhum deles chegou sequer perto dessa façanha promovida por Spielberg. Aliás, recomendo toda a sua produção cinematográfica realizada na década de 1970. Foi um período inigualável dentro da carreira dele. 

E como não tenho muito mais a dizer além do que já foi dito no post anterior (desçam a barra de rolagem e o procurem!), é curioso pensar que hollywood nos últimos anos é mais lembrada pelos clássicos que comemoram datas de impacto do que pela própria produção recente. E uma pena também, é claro!

A sétima arte americana precisa buscar um novo caminho, urgentemente...


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