quinta-feira, 9 de março de 2023

A fera mais famosa de Hollywood


90 anos de King Kong, clássico eterno dirigido pela dupla Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack. 

E eu me não me canso de perguntar: qual o segredo do sucesso desse gorila gigante? São muitas as releituras envolvendo essa que é, para mim, a fera mais bem sucedida do cinema hollywoodiano.  

A história todos já conhecem e até mesmo o diretor Peter Jackson, em seu remake estiloso, fez homenagem a ela: equipe de filmagem vai para uma ilha tropical à procura de locação para um longa-metragem e se depara com um gorila gigantesco, que é venerado por uma espécie de seita. O diretor, vendo na criatura uma chance única de obter sucesso, o traz para a cidade, mas o bicho escapa e transforma o lugar num verdadeiro caos. 

Detalhe: o monstro se apaixona pela estrela da equipe, Ann Darrow (vivida pela musa Fay Wray). 

A cena final, em que King Kong é abatido de cima do Empire State Building, é épica e entrou para a história do cinema. Mais do que apenas isso: o longa é visionário em vários sentidos mesmo tendo sido realizado numa época em que os efeitos visuais eram tão parcos e deficitários.

É preciso, no final das contas, um grande estudo de caso para entender o porquê de tamanho fascínio dos cinéfilos por criaturas e monstros tão gigantescos. Talvez faça parte de nossa psique cultuar o inverossímil e o sobrenatural. E a piori Kong agrega ambos os sentidos. 

No meu entender Hollywood deveria realizar um grande evento em homenagem a ele daqui 10 anos, quando o filme comemorará seu centenário (mais do que justo, é bom que se diga!). Do contrário, de que adianta chamarmos pérolas eternas como essa de clássicos?


Sem comentários:

Enviar um comentário